Lontra-marinha flutuando entre algas no Refúgio Nacional de Vida Selvagem Marinha do Alasca, EUA
© Gerry Ellis/Minden Picture
Entre algas e abraços
Elas mergulham como torpedos peludos, brincam nas margens dos rios como se o mundo fosse um grande parque de diversões e até dormem de mãos dadas. As lontras — como a lontra-marinha da imagem do dia, flutuando entre algas no Alasca, nos Estados Unidos — são pura energia, carisma e engenhosidade. Pertencem à família dos mustelídeos, que inclui doninhas, texugos, martas e furões. São animais com corpos flexíveis, pelagens densas e uma incrível habilidade de adaptação.
No Brasil, essa graça aquática também desliza pelos rios. A ariranha, maior de todas as lontras, vive em grupos barulhentos e colaborativos nas águas amazônicas e pantaneiras. Já a lontra-neotropical aparece de norte a sul, elegante e discreta, habitando lagos, riachos e manguezais. Juntas, ajudam a manter o equilíbrio dos ecossistemas, controlando populações de peixes e protegendo seus habitats.
O Dia Mundial da Lontra, celebrado na última quarta-feira de maio, lembra que essas criaturas brincalhonas são também sentinelas da saúde ambiental. Do Alasca ao Brasil, as lontras nos ensinam que preservar a natureza é cuidar da vida em seu estado mais puro: livre, vibrante e surpreendente.
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