Boundary trail no Monumento Nacional Vulcânico do Monte Santa Helena, em Washington, nos Estados Unidos
© Don Geyer/Alam
40 anos de recuperação
Hoje é um dia importante na história dos Estados Unidos. Estamos na Boundary trail, Observatório Johnston Ridge, no Monumento Nacional Vulcânico do Monte Santa Helena. Neste dia, há 40 anos, 110.000 acres da Floresta Nacional Gifford Pinchot foram transformados em reserva para marcar a mais destrutiva e mortífera erupção vulcânica dos Estados Unidos. Por quase nove horas, em 18 de maio de 1980, o Monte Santa Helena (Mount St. Helens, no original em inglês), esteve em erupção, mudando para sempre a paisagem do estado de Washigton.
O evento vulcânico começou com um terremoto de magnitude 5.1 na escala Richter, por volta de 8h30, em uma manhã de domingo. A consequência foi um tipo de erupção em que a lava escorre pela lateral do vulcão, não por seu topo. A explosão inicial reduziu a elevação do cume da montanha em mais de 300 metros de altura, resultando em uma intensa avalanche e na destruição de quase 400 km² da floresta ao redor. Quando o evento vulcânico terminou, 57 pessoas haviam morrido. Além disso, 200 lares e mais de 320 km de uma rodovia próxima haviam sido destruídos.
O monumento nacional foi estabelecido em 1982 pelo então presidente Ronald Reagan, com o objetivo de preservar o local para pesquisa, lazer e educação. O terreno da área foi se recuperando naturalmente após a intensa erupção. Ainda que os cientistas acreditem que o Monte Santa Helena ainda vá erupcionar novamente em algum momento dos próximos séculos, isso não tem impedido que as pessoas sigam fazendo trilhas e escalando o monumento, o que é permitido desde 1986.