Rio da Mata Atlântica em Pernambuco
© Pollyana Ventura/Getty Image
Um silêncio que respira
No coração da Mata Atlântica, um rio serpenteia como se desenhasse a memória viva da floresta. Entre galhos, sons e sombras, ele carrega fragmentos de um bioma que já cobriu um sexto do país e hoje resiste em pedaços preciosos — como este da imagem do dia, em Pernambuco. No dia 27 de maio, celebramos a força e a delicadeza dessa mata que insiste em permanecer.
Mais do que uma data no calendário, é um convite à atenção. A Mata Atlântica abriga mais de 20 mil espécies vegetais e centenas de animais que não existem em nenhum outro lugar do mundo. São bromélias, micos, papagaios, ipês, jaguatiricas e uma infinidade de vidas que compõem esse mosaico de biodiversidade. Cada pedaço preservado é uma chance de reencontro com o equilíbrio natural e com os saberes escondidos entre raízes, folhas e cantos discretos da mata.
Às margens desse rio, o que corre não é só água, mas também urgência. Proteger a Mata Atlântica é cuidar do clima, da água e das histórias que fluem nesse verde pulsante — silencioso, mas essencial.