Torre da Igreja de São Miguel no Glastonbury Tor, Glastonbury, Somerset, Inglaterra

Torre da Igreja de São Miguel no Glastonbury Tor, Glastonbury, Somerset, Inglaterra

© Gavin Hellier/Getty Image

O passado sobe ao palco

Visto na imagem, o Glastonbury Tor se ergue solene sobre os campos verdes de Somerset, na Inglaterra. No topo, a torre da antiga Igreja de São Miguel exala mistério — há quem acredite que ali esteja a entrada de Avalon, terra lendária ligada ao rei Arthur e à magia celta.

Esse clima místico se espalha pela cidade de Glastonbury, conhecida por suas lojinhas esotéricas, mercados alternativos e uma mistura de tradição, contracultura e espiritualidade. Mas, quando o verão chega, o silêncio rural dá lugar a palcos, multidões e som alto: é hora do lendário Festival de Glastonbury. Criado em 1970, com ingressos a uma libra e leite grátis oferecido pela fazenda local, o evento cresceu até se tornar um dos maiores festivais de música do mundo. O Brasil também já brilhou por lá — Gilberto Gil, Caetano Veloso, Céu e Anitta levaram seus ritmos aos palcos britânicos, conectando povos em apresentações inesquecíveis.

Mais que um festival e mais que uma cidade, Glastonbury é um ponto de encontro entre épocas, crenças e culturas. Um lugar onde o passado e o presente dançam juntos.

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