Pôr do Sol em Fernando de Noronha
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Picos de uma cordilheira submarina
Há 21 anos a Unesco listava as ilhas atlânticas brasileiras de Fernando de Noronha e do Atol das Rocas como Patrimônio Natural Mundial. Área que possui muitas riquezas aquáticas, elas são importantes na reprodução de atum, tubarões, tartarugas e mamíferos marinhos. As ilhas são lares das maiores concentrações de pássaros marinhos tropicais no atlântico ocidental.
Durante a maré baixa, o Atol das Rocas passa a contar com lagoas e piscinas naturais com peixes, uma vez que o anel de recifes que forma o atol fica exposto. Duas espécies, o bodião e a donzela, vivem exclusivamente na região, que não recebe visitantes. Já Fernando de Noronha aceita visitantes, mas de maneira controlada. É possível chegar via avião ou embarcação náutica e pagar uma taxa de preservação, cujo valor varia de acordo com a permanência na ilha. O arquipélago vulcânico de Fernando de Noronha recebe o nome de sua maior ilha, que é um santuário ecológico localizado a cerca de 148 km à leste do Atol das Rocas.
Na imagem de hoje, vemos o Morro Dois Irmãos, uma formação rochosa que emerge do fundo do Oceano Atlântico, na praia da Cacimba do Padre, em Fernando de Noronha. Mais famoso cartão postal da ilha, ele recebe esse nome porque as duas formas são muito parecidas estruturalmente e estão lado a lado.