Parada do Orgulho LGBTQIA+ em Nova York, EUA

Parada do Orgulho LGBTQIA+ em Nova York, EUA

© Alan Schein/Getty Image

A revolta que acendeu o arco-íris

Foi em Nova York, em 28 de junho de 1969, que a história mudou de rumo. Naquela madrugada, após mais uma batida policial no bar Stonewall Inn, a comunidade LGBTQIA+ decidiu reagir — e deu início a um movimento que ecoaria pelo mundo. Lideradas por figuras como Marsha P. Johnson e Sylvia Rivera, as pessoas ocuparam as ruas por seis dias e transformaram a dor em resistência. Hoje, mais de cinco décadas depois, a imagem do dia mostra a Parada do Orgulho na mesma cidade onde tudo começou.

Desde então, junho se tornou o mês do orgulho. As primeiras marchas aconteceram já em 1970, em cidades como Nova York, Los Angeles e Chicago. Eram protestos por dignidade, visibilidade e direitos. Esse espírito atravessou fronteiras e encontrou forte ressonância no Brasil. Aqui, a Parada do Orgulho LGBTQIA+ de São Paulo é um dos maiores eventos do mundo, reunindo milhões na Avenida Paulista. Em 2025, chega à sua 29ª edição com o tema “Envelhecer LGBT+: Memória, Resistência e Futuro” — um lembrete de que o orgulho também é feito de longevidade, cuidado e pertencimento.

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