Tartaruga-marinha, Fernando de Noronha

Tartaruga-marinha, Fernando de Noronha

© João Vianna/Getty Image

Nadadoras antigas, lutas modernas

Capacetes naturais e ritmo tranquilo: assim vivem as tartarugas-marinhas, como a registrada aqui, em Fernando de Noronha. Há mais de 100 milhões de anos, essas incríveis navegadoras cruzam os oceanos — muito antes do surgimento do famoso Tiranossauro. Hoje, no Dia Mundial da Tartaruga-Marinha, celebramos sua longa jornada e seu papel fundamental na manutenção do equilíbrio dos mares.

A data homenageia o ambientalista norte-americano Archie Carr, pioneiro na conservação desses animais. No Brasil, esse legado ecoa com força em Noronha, onde o Projeto Tamar atua há mais de 40 anos. Lá, cientistas monitoram ninhos, marcam tartarugas com anilhas metálicas e realizam capturas científicas para estudar seu crescimento e saúde. Em 2025, já foram registradas mais de 500 desovas — um marco histórico.

Essas ações ajudam a proteger espécies ameaçadas por plásticos, redes de pesca e mudanças climáticas. Além disso, o Tamar promove educação ambiental por meio de palestras e experiências interativas com moradores e visitantes. Hoje, o convite é simples: ajude uma tartaruga — ou melhor, mantenha o plástico longe do mar. Elas já carregam o peso da história nas costas. O mínimo que podemos fazer é dividir essa responsabilidade.

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