Parque Nacional Yasuní, na Amazônia equatoriana
© Paul Bertner/Minden Pictures
A Amazônia ultrapassa fronteiras
Talvez nenhum outro lugar na Terra tenha um papel mais crucial na manutenção da vida como a conhecemos do que a floresta a Amazônica. Presente em nove países da América do Sul, incluindo o Equador, onde é protegida pelo Parque Nacional de Yasuní, mostrado na imagem, ela é a maior floresta do mundo. Alguns estudos indicam que os seres humanos já degradaram ou destruíram mais da metade das florestas tropicais do mundo. Termos menos árvores também significa termos temperaturas mais altas, o que aumenta o risco de seca e incêndios florestais, fatores que aumentam a deflorestação.
A Amazônia já foi chamada de pulmão do mundo porque ela possui cerca de 390 bilhões de árvores que convertem uma porção significativa do oxigênio que os seres humanos e outros animais do planeta precisam para sobreviver. Ela também refresca nosso planeta ao capturar e armazenar carbono. Pode ser vista não apenas como um tipo de pulmão, mas como um grande “ar-condicionado” do planeta. Esse é um dos motivos pelos quais a saúde das florestas é crucial para mitigar as mudanças climáticas.
Outro dos grandes presentes das florestas tropicais, e da Amazônia em particular, é sua biodiversidade. O número de espécies de plantas, animais e insetos da Amazônia não está nos milhares, mas nos milhões. Cientistas estimam que metade da biodiversidade do planeta existe na Amazônia. Na verdade, muito dos medicamentos contemporâneos derivam de plantas dessa floresta. Isso adiciona às já citadas alcunhas dessa floresta tropical, o título de “armário de remédios”.